sábado, 24 de março de 2012

COMPARTILHANDO...

Gostaria de compartilhar com vocês dois artigos, que achei muito interessantes para serem lidos por pais e educadores. Eles foram escritos  pela jornalista, terapeuta reichiana e autora do livro "De bebês de mamães mais que perfeitas!" Claudia Rodrigues e podem ser acessados no site Sul 21.com.br : O crime de dormir com os pais, publicado em 19/11/11 e Crianças do Futuro, no dia 17/02/12.
Vale a pena ler!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 9 de março de 2012

VOLTANDO A DISLEXIA

Tenho observado no meu trabalho, como psicopedagoga, um aumento significativo de crianças que chegam para ser avaliadas com o diagnóstico de Dislexia.
Parece haver um certo modismo, onde todo aluno que apresenta problema no aprendizado é disléxico!
São crianças de 7 anos, que frequentaram o primeiro ano do Ensino Fundamental e não alcançaram sucesso no processo de Alfabetização.
Existem muitos fatores que interferem na aprendizagem: pedagógicos, neurológicos, emocionais, familiares etc...
Não podemos, de maneira alguma, taxarmos de disléxica uma criança, que não consegue aprender a ler no seu primeiro ano de escolaridade.
Costumo sempre dizer aos pais, que as crianças são como as frutas, que não amadurecem todas ao mesmo tempo. Cada uma tem o seu ritmo e o seu tempo de aprender. Elas necessitam de condições favoráveis para que isto possa acontecer, precisam ser estimuladas pela família despertando o  desejo de aprender, através de jogos, brincadeiras e leituras de livros.
É preciso que os pais acreditem em seus filhos, mesmo naqueles que apresentam mais dificuldades e procurem realizar uma parceria com a escola para que a criança seja atendida em suas necessidades e consiga ter sucesso em sua vida escolar!
Quando uma criança não aprende, é porque não consegue, nunca porque não quer!

quinta-feira, 1 de março de 2012

A VOLTA DO VELHO PROFESSOR

Em pleno século XX, um grande professor do século passado voltou á Terra e, ficou abismado com o que viu: as casas altíssimas, as ruas pretas, passando umas sobre as outras, com uma infinidade de máquinas em alta velocidade; o povo falava muitas palavras que o professor não conhecia (poluição, avião, rádio, metrô, televisão...); os cabelos de umas pessoas pareciam com o tempo das cavernas...e as roupas deixavam o velho professor ruborizado.
muito surpreso e preocupado com a mudança, o professor visitou a cidade inteira e cada vez compreendia menos o que estava acontecendo. Na igreja, levou um susto com o padre que não mais rezava em latim, com o órgão mudo e um grupo de cabeludos tocando uma música estranha. Visitando algumas famílias, espantou-se com um ritual depois do jantar: todos se reuniam durante horas para adorar um aparelho que mostrava imagens e emitia sons.. O professor ficou impressionado com a capacidade de concentração de todos: ninguém falava uma palavra diante do aparelho.
Cada vez mais desanimado, foi visitar a escola e, finalmente,sentiu um grande alívio, reencontrando a paz. Ali, tudo continuava da mesma forma como ele havia deixado: as carteiras uma atrás da outra, o professor falando, falando... e os alunos escutando, escutando, escutando...