sábado, 17 de novembro de 2012

ENSINANDO LINGUAGEM NAS SÉRIES INICIAIS!

Muitas vezes o professor tem dúvidas de como ensinar linguagem, sobre os conteúdos que são mais adequados a série, sobre a melhor maneira de desenvolvê-los, para que o aluno aprenda e, muitas vezes por falta de orientação os conteúdos desenvolvidos são inadequados a série, as atividades são tradicionais, se limitam a cópias, separação de sílabas, plural,etc... e muitas vezes o professor não consegue alcançar os seus objetivos e o aluno apesar de realizar as atividades, não apresenta melhoria em sua linguagem e na sua capacidade de comunicação, apresentando dificuldades ortográficas e nas produções de frases e de textos.
A linguagem não pode ser compreendida como um conjunto de regras a serem decoradas e de longos exercícios, que os alunos fazem, sem nenhuma utilidade prática.
No ensino da linguagem, a leitura, a expressão oral e escrita, a ortografia e a gramática são aspectos que devem ser desenvolvidos pelo professor, tendo em vista a inter relação  entre o falar, o ouvir, o ler e o escrever, partes essenciais no processo de comunicação.
A gramática é um meio para ajudar o aluno a falar e a escrever bem. Seu conhecimento não assegura correção no falar e no escrever.
Os alunos aprendem o uso de formas corretas, se esta habilidade for desenvolvida no momento em que vêem a sua utilidade. Na aprendizagem de formas gramaticais corretas a audição desempenha um papel muito importante, pois é através delas que as formas são captadas e incorporadas.
O planejamento das aulas de gramática deve ser feito através da observação da linguagem oral e das produções textuais, verificando os erros mais comuns da turma e de cada aluno, para realizar o trabalho de correção.
Na 3ª série não deve haver ainda uma sistematização das noções de gramática. O professor dará importância aos aspectos de concordância de substantivos (nomes) com com adjetivos (qualidades) e verbos (ações) , flexionando-os em gênero e número.
É importante também a divisão correta de palavras e a utilização da pontuação.
Dar aos alunos longas listas de palavras para que deem o plural e o feminino é um exercício inadequado , porque em nenhuma situação da vida ele necessitará usar palavras isoladas. É necessário a utilização em frases dando a oportunidade ao aluno de exercitar-se no uso de formas corretas na linguagem cotidiana.
Na 4ª série o aluno já inicia no conhecimento das palavras, começando a conjugar os verbos nos tempos simples do indicativo.
Convém lembrar que a recitação de tempos inteiros de verbos é uma atividade sem significado e que não contribui para o aprimoramento da linguagem da criança. Deve o professor treinar este aspecto em frases: Os meninos comeram doce. O menino ... Nós...
No ensino da linguagem nas séries iniciais a ênfase deve ser dada as atividades de leitura, expressão oral e produções de textos.

domingo, 9 de setembro de 2012

UMA ROSA COM OUTRO NOME!

"As crianças não diferem das rosas em seu desenvolvimento. Elas nascem com a capacidade e o desejo de aprender, e aprendem em ritmos diferentes e de modos diferentes. Se formos capazes de satisfazer suas necessidades, proporcionar um ambiente seguro e propício e evitar nos intrometer com dúvidas e ansiedades, aí então -como as rosas - as crianças irão desabrochar cada uma a seu tempo!"
O texto acima é um parágrafo do texto :Distúrbios de aprendizagem: Uma rosa com outro nome de autoria da psicóloga Jan Hunt diretora do "The natural child project"no Blog do NEPAP! Vale a pena visitarnepap.blogspot.com

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A EDUCAÇÃO PRECISA DE RESPOSTAS!

Está sendo lançada hoje  pela RBS no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina a campanha institucional: "A Educação precisa de respostas!"
Sou educadora a 40 anos e atuo como psicopedagoga a quase 20 anos e acho que realmente a educação precisa de respostas e de comprometimento por parte do governo e também dos professores. Chega de jogo de empurra e de blábláblá, chega de faz de conta. O discurso político é muito bonito, mas não faz o que deve fazer pela educação e os professores reclamam, mas muitos não fazem a sua parte dentro da sala de aula, talvez por despreparo,talvez por acomodação. O que se vê é que os anos passam e não se vê mudanças significativas no ensino e os resultados são cada vez piores!
Gostei de ver o ministro da educação falar da necessidade de qualificar a educação,da necessidade de repensar o currículo, de afirmar que se a criança não se alfabetizar até os 8 anos toda a sua vida escolar está comprometida e é isto que eu venho vivenciando no meu trabalho como psicopedagoga, crianças de 3º4º5º que não sabem ler!
Outra afirmação, que me chamou atenção, foi a de um professor 
especialista  em educação que disse " hoje se considera que se o aluno está na escola todos os problemas estão resolvidos e que não é bem assim, os problemas estão apenas começando e que é preciso repensar a questão pedagógica, enquanto o ensino continuar a apenas exigir que o aluno apenas copie e repita o que aprendeu, estamos formando adultos sem iniciativa, que não questionam, que não criam e que não são capazes de resolver os problemas.
Observo que os índice de repetência nos 1º e 2º ano melhoraram, mas estamos encontrando muitos alunos  no 3º ano, apresentando graves problemas de alfabetização e não que estão recebendo auxílio em suas dificuldades e que continuarão apresentando  estas dificuldades em toda a sua vida escolar!
O ensino fundamental não está dando conta do seu papel!
Há necessidade de darmos conta desta demanda na própria escola com recuperação paralela ou em classes de recursos especiais, não é admissível que o aluno seja aprovado automaticamente no 1º e 2º ano, sem estar alfabetizado e não seja atendido em suas dificuldades na alfabetização e continue na escola não acompanhando a sua turma, sendo um mero copista, acumulando frustrações e sofrimentos pela não aprendizagem!
Outro aspecto que gostaria de abordar é que nesta mudança para 9 anos do ensino fundamental, não estou vendo nenhuma diferença nos conteúdos de 2º e 3º ano. Parece que os professores continuam a ver o 2º ano como 2ª série e consideram que o aluno já está alfabetizado, pronto para receber novos conteúdos e deixam a alfabetização em 2º plano, quando devem ser prioridade até o 3º e 4º ano,quando devem ser trabalhadas as dificuldades  ortográficas e a  produção de frases e textos!
Nas séries iniciais nenhum conteúdo deve ser mais importante do que ensinar a ler e a escrever corretamente!
TODO O PROFESSOR DE SÉRIES INICIAIS TEM QUE SER ALFABETIZADOR ! 

  

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Psicopedagogia!

A Psicopedagogia é muito mais que um reforço da aprendizagem! Através da avaliação é possível detectarmos lacunas no processo de alfabetização e durante o tratamento a criança tem a chance de romper o ciclo de repetência e da discriminação e assim modificar a relação com o conhecimento, com as letras e números e desenvolver o seu potencial para lidar com eles!
É de grande importância o diagnóstico. A partir dele a superação começa pela aceitação dos pais da dificuldade do filho e segue pelo apoio em toda a sua vida escolar!
Diante de uma dificuldade de aprendizagem, nenhum profissional realiza milagres é um trabalho conjunto do aluno, professora, pais, psicopedagoga, assistente social, psicóloga e neurologista.
  

quinta-feira, 12 de julho de 2012

ALFALETRAR!

Visite e conheça o Blog da professora Isabel Cristina  de Nova Cruz, RN! http://espacoalfaletrar.blogspot.com 
Ótimas idéias e informações para professores alfabetizadores!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

100 IDÉIAS PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO!

O PROFESSOR JOSÉ CARLOS DO BLOG PROJETOS E EDUCAÇÃO, está realizando uma pesquisa, que servirá de base para a sua monografia, onde ele solicita que as pessoas,contribuam com idéias que poderão auxiliar para  melhorar a educação no ensino fundamental, médio e superior!
Achei muito interessante o tema e resolvi mandar a minha contribuição:
No meu entender e baseada na minha experiência,como psicopedagoga, acho que as crianças que não conseguirem se alfabetizar até o 2º ano, não deverão ser aprovadas!
Estas crianças necessitam ser acompanhadas e atendidas em suas dificuldades, normalmente são meros copistas, sem condições de acompanhar as séries posteriores, sem concluir o processo de alfabetização e sofrem muito com esta situação!
Os pais chegam para o atendimento,dizendo que seus filhos não sabem ler, e que mesmo assim foram aprovados! Antigamente o problema era a REPROVAÇÃO que assustava. Hoje o que nos preocupa é a quantidade de analfabetos funcionais,que estão saindo de nossas escolas, o aluno vai para a escola e não aprende!
Há alguns anos atrás, os alunos que vinham para ser avaliados e que não sabiam ler estavam frequentando a 2ª´série, hoje estão vindo muitos alunos de 3º, 4º e até de 5º ano, que apenas leem e escrevem palavras simples apresentando muitas dificuldades na ortografia!

terça-feira, 15 de maio de 2012

JOGOS NO COMPUTADOR

O computador pode e deve ser utilizado pelo professor para auxiliar as crianças na aprendizagem através de jogos e programas educacionais adequados a faixa etária do aluno e com objetivos definidos.
Ele exerce uma atração incrível nas crianças, ele não é brinquedo, nem concreto é ABSTRETO: uma ponte entre o concreto e o papel, com ele fica muito mais divertido aprender!
O uso da tecnologia na educação é uma poderosa ferramenta pedagógica para o desenvolvimento do ensino. Através do jogo é possível desenvolver habilidades como a coordenação viso-motora, expressão oral e escrita, raciocínio lógico, orientação espacial, percepção visual e a lateralidade.
PROFESSOR!
Utilize o PAINT para desenvolver a coordenação motora de seus alunos e para escrita de palavras ou frases desde o 1ºano!
Você conhece os softwares do COELHO SABIDO? Vale a pena!  Muitas atividades e jogos muito interessantes para alunos de1ºao 3ºano!
Muito interessantes são as atividades encontradas no DALLE- DOO: ANIMAIS, NÚMEROS E FORMAS!
Recomendo também OS EDUCATIVOS EXPOENTE, que contém brincadeiras dinâmicas e interativas, que fazem com que a criança trabalhe a alfabetização, entrando em contato com a leitura e escrita a partir dos 5 anos, com um trabalho muito interessante com jogos ortográficos, coordenados por Maurício Pessoa Gebran da Editora Expoente Ltda. 
VOLTE A SER CRIANÇA! Conheça e utilize no trabalho com seus alunos! Pode ter certeza ficará mais fácil para você ensinar e mais divertido para seus alunos aprender!


quinta-feira, 26 de abril de 2012

O JOGO ORTOGRÁFICO!

Os jogos são de fundamental importância para o desenvolvimento mental da criança, auxiliando na construção do conhecimento e na socialização!
Hoje sabemos que o jogo adequadamente orientado é poderoso fator de aprendizagem, não é um passatempo, quando usado com objetivos definidos!
Segundo Vigoski ,o lúdico influencia o desenvolvimento da criança, sua curiosidade é estimulada adquire iniciativa, autoconfiança, desenvolve o pensamento, a linguagem e a concentração!
Através do lúdico, muitos problemas podem ser resolvidos! Quando transformamos nossa atividade em jogo 50% dos objetivos são alcançados! O jogo desperta o interesse da criança por conteúdos como a ortografia!
Professor! Se você acha que jogar em sala de aula é perda de tempo, está perdendo excelente oportunidade na formação de seus alunos!
Jogar desenvolve a autodisciplina, o respeito pelos outros, a autocrítica, ao mesmo tempo que utiliza habilidades visuais, auditivas e motoras, sendo excelente recurso para corrigir e sanar deficiências na escrita
SUGESTÕES DE JOGOS:
Sacola da Ortografia! O professor prepara fichas com as palavras em estudo.Coloca em uma sacolinha!
A turma é dividida em duas equipes! O quadro é dividido em duas partes! São chamados um aluno de cada equipe. O aluno da equipe A escreve no quadro a palavra retirada da sacola e o professor pergunta aos alunos da equipe B: A palavra está correta? Em caso de acerto a equipe A ganha um ponto. Se estiver errada a equipe B, escreve a palavra e ganha o ponto!
Outro jogo fácil de de ser realizado em sala de aula e que motiva bastante os alunos é o jogo da Forca, bem conhecido por todos e o Bingo de Palavras. Neste jogo é importante que os alunos preencham as cartelas copiando e escolhendo 15 palavras  de 30 em estudo, que o professor escreve no quadro de giz!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

TRABALHANDO COM A ORTOGRAFIA!

Como ajudar nossos alunos que apresentam dificuldades na escrita? Como trabalhar a ortografia em sala de aula?
Para iniciar o trabalho de ortografia é necessário partir das dificuldades apresentadas pelos alunos na escrita. Para verificar a aprendizagem, o professor poderá utilizar um ditado de palavras ou de frases, onde apareçam as palavras. Outro recurso é solicitar aos alunos formação de frases com as palavras. É importante que o Professor faça uma análise dos cadernos, para realizar o diagnóstico e o planejamento das atividades a serem realizadas!
Uma atividade fácil de ser realizada em sala de aula é o
TREINO ORTOGRÁFICO, em que o professor, após realizado o diagnóstico, planeja o estudo de um conjunto de palavras que atendam a uma dificuldade específica. Exemplo: ss/ x/ ch/ g/ j/ sc.
Cada semana poderá se preparar uma unidade! 
Será realizado um treino deve ser diário com a duração de 10 minutos, estudando duas ou três palavras, de acordo com a seguinte técnica:
1º passo: Olhe a palavra. Pronuncie-a devagar!
2º passo: Olhe a a palavra separando-a em sílabas!
3º passo: Feche os olhos, diga a palavra devagar, letra por letra!
4º passo: Escreva a palavra sem olhar!
5º passo: Se acertou escreva mais duas vezes. Se errou repita todos os passos!

É IMPORTANTE COLOCAR CARTAZES  NA SALA DE AULA COM AS PALAVRAS TRABALHADAS  NA SEMANA E REALIZAR ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO COM OS ALUNOS QUE APRESENTAREM DIFICULDADES NA GRAFIA DAS PALAVRAS ESTUDADAS! 

Outra atividade que deve ser realizada em sala de aula visando auxiliar o trabalho com a ortografia é o USO DO DICIONÁRIO!
Instrumento de grande valor no desenvolvimento da linguagem, indispensável para enriquecer o vocabulário e, principalmente para  a recuperação das deficiências ortográficas.
O seu uso deve ser sistemático a partir do 4º ano, e já pode ser iniciado no 2º semestre do 3º ano, quando as crianças poderão confeccionar o seu próprio dicionário em uma caderneta ou um caderno organizado em ordem alfabética, conforme vão sendo trabalhadas as dificuldades ortográficas as crianças irão registrando as palavras conhecidas em "seu dicionário particular"!
Conhecimento e habilidades essenciais para o uso do dicionário:
1º Localização da palavra;
2º Descoberta da pronúncia da palavra;
3º Descoberta do significado da palavra.

NO DICIONÁRIO ESTÁ O INVENTÁRIO DA NOSSA LÍNGUA!
É IMPORTANTE QUE O PROFESSOR ESTIMULE E ORIENTE O SEU ALUNO A UTILIZÁ-LO!

terça-feira, 24 de abril de 2012

SERÁ QUE SE ENSINA ORTOGRAFIA?

Escrever com correção é fruto de eficaz aprendizagem desde o início da alfabetização!
Será que se ensina ortografia? Escrita correta não será resultado de treinamento? Fruto de atividades de fixação?
Uma das maiores dificuldades da Língua Portuguesa se situa na grafia das palavras. A correlação letra/fonema é deveras incoerente! Mesmo fonema é grafado de diferentes maneiras: letras diferentes /combinações de letras, exemplo:/s/ sei, crescer, cresço, assassino, cedo, caça, excelente, auxílio, exsudar e paz, o que causa dúvidas na maioria das pessoas!
A ortografia precisa ser trabalhada diariamente em sala de aula, de forma sistemática ou incidental!
Ensinar ortografia a partir de regras ortográficas está totalmente superado!
A pessoa se habitua a escrever de forma correta ou incorreta, adquire automatismos. É um processo essencialmente mecânico, onde o exercício  e o constante treinamento para a formação de imagens visuais, auditivas e motoras exercem papel preponderante.
É necessário que o professor tenha presente no processo ensino- aprendizagem, os vários tipos de aprendizagem, variando os estímulos visuais, auditivos e motores.

sábado, 21 de abril de 2012

ORTOGRAFIA

PROFESSOR!
Quantas vezes você tem enfrentado sérios problemas de ortografia  em sua sala de aula? Quantas vezes tem comentado com seus colegas como seus alunos cometem erros na escrita? Trocam letras, deixam de acentuar palavras?
A escrita ao lado da linguagem oral é um instrumento necessário para que a pessoa possa atuar na sociedade, atendendo as exigências da atualidade.
A escrita correta é a imagem refletida do indivíduo! Representa sua cultura, conhecimento e domínio da língua!
Considero, que o trabalho com a ortografia deve ser um dos objetivos essenciais nas séries iniciais do Ensino Fundamental!
Escrever corretamente é fruto de atividades realizadas com base nos 4 aspectos que envolvem a linguagem: Falar, Ouvir, Ler e Escrever!
É responsabilidade sua, Professor, oportunizar atividades que favoreçam a aquisição de mecanismos de fixação da grafia correta!
É importante salientar que nem sempre seus alunos cometem erros na grafia por falta de atenção ou desinteresse. Outros motivos podem existir para cometerem tantos erros na escrita, como problemas de Disortografia, que os levam a cometer erros específicos como: Substituições de letras p/b t/d f/v c/g s/c ss/ç; Omissões de letras, de palavras, de sílabas; Rotações: p/b b/p p/q p/d q/d (bado/dado); Inversões: (los/sol)  (paria/praia) Acréscimos: (muinto/ teim) e Dissociação: (relam pago), bem como, omissão de acentos, pontuação, troca de letras maiúsculas e minúsculas e separação no final da linha.
Quando o aluno apresentar estas dificuldades, ele necessita além das atividades de recuperação, encaminhamento para atendimento especializado.



sábado, 24 de março de 2012

COMPARTILHANDO...

Gostaria de compartilhar com vocês dois artigos, que achei muito interessantes para serem lidos por pais e educadores. Eles foram escritos  pela jornalista, terapeuta reichiana e autora do livro "De bebês de mamães mais que perfeitas!" Claudia Rodrigues e podem ser acessados no site Sul 21.com.br : O crime de dormir com os pais, publicado em 19/11/11 e Crianças do Futuro, no dia 17/02/12.
Vale a pena ler!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 9 de março de 2012

VOLTANDO A DISLEXIA

Tenho observado no meu trabalho, como psicopedagoga, um aumento significativo de crianças que chegam para ser avaliadas com o diagnóstico de Dislexia.
Parece haver um certo modismo, onde todo aluno que apresenta problema no aprendizado é disléxico!
São crianças de 7 anos, que frequentaram o primeiro ano do Ensino Fundamental e não alcançaram sucesso no processo de Alfabetização.
Existem muitos fatores que interferem na aprendizagem: pedagógicos, neurológicos, emocionais, familiares etc...
Não podemos, de maneira alguma, taxarmos de disléxica uma criança, que não consegue aprender a ler no seu primeiro ano de escolaridade.
Costumo sempre dizer aos pais, que as crianças são como as frutas, que não amadurecem todas ao mesmo tempo. Cada uma tem o seu ritmo e o seu tempo de aprender. Elas necessitam de condições favoráveis para que isto possa acontecer, precisam ser estimuladas pela família despertando o  desejo de aprender, através de jogos, brincadeiras e leituras de livros.
É preciso que os pais acreditem em seus filhos, mesmo naqueles que apresentam mais dificuldades e procurem realizar uma parceria com a escola para que a criança seja atendida em suas necessidades e consiga ter sucesso em sua vida escolar!
Quando uma criança não aprende, é porque não consegue, nunca porque não quer!

quinta-feira, 1 de março de 2012

A VOLTA DO VELHO PROFESSOR

Em pleno século XX, um grande professor do século passado voltou á Terra e, ficou abismado com o que viu: as casas altíssimas, as ruas pretas, passando umas sobre as outras, com uma infinidade de máquinas em alta velocidade; o povo falava muitas palavras que o professor não conhecia (poluição, avião, rádio, metrô, televisão...); os cabelos de umas pessoas pareciam com o tempo das cavernas...e as roupas deixavam o velho professor ruborizado.
muito surpreso e preocupado com a mudança, o professor visitou a cidade inteira e cada vez compreendia menos o que estava acontecendo. Na igreja, levou um susto com o padre que não mais rezava em latim, com o órgão mudo e um grupo de cabeludos tocando uma música estranha. Visitando algumas famílias, espantou-se com um ritual depois do jantar: todos se reuniam durante horas para adorar um aparelho que mostrava imagens e emitia sons.. O professor ficou impressionado com a capacidade de concentração de todos: ninguém falava uma palavra diante do aparelho.
Cada vez mais desanimado, foi visitar a escola e, finalmente,sentiu um grande alívio, reencontrando a paz. Ali, tudo continuava da mesma forma como ele havia deixado: as carteiras uma atrás da outra, o professor falando, falando... e os alunos escutando, escutando, escutando...